Radiologia pediatrica
Uma das principais diferenças entre a radiologia convencional e pediátrica e a maior sensibilidade das crianças ás radiações ionizantes, por isso a necessidade de serem realizados apenas exames radiológicos justificáveis para investigação clínica.
As crianças devem ser protegidas das exposições desnecessária aos raios X, gerados por exames sem justificativa clinica ou com dose de radiação maior que a necessária
No que se refere à proteção radiológica em radiologia pediátrica, é importante o uso de protetores de gônadas e outros equipamentos de proteção para os pacientes, e aventais plumbíferos para os acompanhantes.
Riscos de radiação em crianças e dificuldades:
• Tecidos são mais radio-sensíveis que o dos adultos
• Processo de desenvolvimento ósseo em desenvolvimento, podendo ser confundido com fraturas inexistente.
• Respiração e batimentos cardíacos mais rápidos sendo necessário a redução do mAs para evitar perca de nitidez nos exames radiográficos de tórax e abdome.
• Mais tempo de vida para manifestar a injuria induzida pela radiação (câncer, catarata, entre outras)
• Cada exame, independente da dose, é acumulativo.
• Dose equivalente Efetiva (EDE):
– Para uma exposição igual,
• Criança EDE > Adulto EDE
•Paciente em sua grande maioria não é colaborativo
•Os alguns fatores técnicos devem ser reduzidos pelo fato de suas estruturas serem menos densas que os adultos.
As técnicas de imobilização também são muito importantes, pois eliminam os artefatos gerados pela movimentação do pequeno paciente, melhorando assim a qualidade da imagem radiológica e reduzindo a repetição dos exames.
É importante existir nos serviços e departamentos de radiologia salas com ambiente acolhedor para as crianças, bem como profissionais habilidosos e com experiência no atendimento a esses pacientes pequenos. Caso não haja esse local no seu local de trabalho, é importante o profissional de radiologia ter outros meios, como: balões de