Radiodiagnostico de fratura em carapaça de quelônio(relato de caso)

RADIODIAGNOSTICO DE FRATURA EM CARAPAÇA DE QUELÔNIO (RELATO DE CASO)

Carlos Alberto Amorim Soares de Lima Filho , Vanessa Andrade Beltrão , Marcos Antonio Vieira Filho3, Jadson Mauricio Cândido4, Alexandre Rodrigues de Paula Junior5, Maria Albeline Silva de Lacerda6, Jacinta Eufrasia Brito Leite7
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Introdução
Os jabutis, tartarugas e cágados são répteis pertencentes ao grupo dos quelônios. Calcula-se que das 290 espécies conhecidas aproximadamente 166 estejam ameaçadas de extinção, isto graças à degradação ambiental provocada pelo homem (RAPHAEL, 2003).
O escudo dos quelônios é composto por uma parte dorsal chamada carapaça que recobre o dorso do animal, e uma porção ventral mais plana denominada plastrão, que envolve seu ventre. A derme é ossificada e a epiderme é modificada em tecido córneo (DIVERS, 1996).
Segundo Barten (2006) dentre as alterações traumáticas ocorridas na clínica de quelônios uma das mais comuns é a fratura de carapaça e plastrão. Estas podem ocorrer como conseqüência de mordida de animais como tubarão, cães, gatos, atropelamento por automóveis, quedas, hélices de barcos ou cortadores de grama.
Kaplan´s (2002) recomenda que ao chegar um quelônio na clínica com suspeita de fratura, seja nos membros ou no casco, a primeira atitude é a realização de um exame clínico para avaliar se houve lesão em algum órgão interno, por meio da realização de um raio X.Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de um animal que foi atendido na área de radiologia do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco
Material e métodos
Um quelônio tracajá, Podocnemis unifilis ,chegou encaminhado pelo IBAMA, animal havia sido atacado por um cão, encontrava-se com lesões na carapaça(Figura A) e apresentando suspeita clínica de fratura da carapaça.
Ao se efetuar o exame radiográfico utilizando uma técnica de 75Kv com 4,2 mAs a uma distância de 1m, entra o animal e o aparelho de radiografia

Resultados e Discussão
Radiodiagnosticou-se