Radioatividade
No ano de 1895, Roentgen descobriu um tipo de radiação que atravessava corpos opacos, apesar de esta radiação ser absorvida em parte por eles. Esses raios têm a propriedade de excitar substâncias fosforescentes ou fluorescentes, impressionam placas fotográficas e aumentam a condutividade elétrica do ar que atravessam (ionização). Como eram de natureza desconhecida, foram denominados Raios-X.
A partir daí, em 1896, o físico francês Becquerel, através de experimentos descobriu que o urânio poderia deixar marcado um filme fotográfico mesmo na ausência de luz, que eram análogas aos Raios-X.
De acordo com a história, a polonesa Marie Curie e seu marido Pierre Curie em 1897 comprovaram a partir de experimentos feitos com Urânio, que quantidade deste que existente em cada amostra determinava a intensidade da radiação, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico. Diferentemente dos Raios-X que são feixes de elétrons, a radioatividade é um fenômeno nuclear, ou seja, é resultado de transições que ocorrem no núcleo do átomo.
Alguns Princípios Básicos
No núcleo existem partículas com cargas positivas (prótons) e outras partículas sem carga (nêutrons). Como o núcleo de elementos químicos são formados de mais de uma partícula com cargas desse tipo, existem interações sobre elas e que são de fundamental importância. Atualmente se conhece quatro tipos de forças que atuam sobre os corpos: a força Eletromagnética, a Gravitacional, a Nuclear Forte e a Nuclear Fraca.
A força eletromagnética se baseia no principio de que cargas de sinais opostos se atraem e cargas de sinais iguais se repelem. Os prótons no núcleo possuem cargas iguais (positivas) e por isso se repelem, mas se somente isso acontecesse não haveria núcleo formado como conhecemos e com isso não haveria a formação dos elementos com certa instabilidade e, consequentemente, não haveria vida da forma que conhecemos.
Assim, existe também uma força responsável por