Radioatividade
Resumo de Química
Manaus
2013
Radioatividade: fenômenos de origem nuclear
Manaus
2013
1. A descoberta da radioatividade A descoberta da radioatividade deve-se a constatação do francês Henri Becquerel, em 1896, onde o composto de urânio (sulfato de potássio e uranilo) apresentava a interessante característica de causar uma mancha numa chapa fotográfica mesmo embrulhada no papel e no escuro. Interpretou, e chegou à conclusão de que o composto emitia algum tipo de raio capaz de atravessar o papel e atuar sobre a chapa. Percebeu também que os raios de urânio ionizavam gases, ou seja, provocavam neles o aparecimento de íons, tornando-os condutores de corrente elétrica. No final do ano seguinte, a polonesa Marie Sklodowska Curie passou a se interessar pelo assunto e descobriu a existência de elementos radioativos. Com a ajuda do marido, descobriu um novo elemento que chamou de polônio, e alguns meses depois, descobriram outro elemento ainda mais radioativo, o rádio. Já no ano de 1898, Ernest Rutherford detectou as radiações de um material radioativo com a ajuda de uma tela fluorescente. Usando placas metálicas eletricamente carregadas descobriu que havia dois tipos de radiação:
Alfa (α): formada por partículas positivas, já que seu feixe era atraído pela placa negativa;
Beta (β): formada por partículas negativas, já que seu feixe era atraído pela placa positiva.
Paul Villard descobriu, em 1900, outra forma de radioatividade que não apresentava cara elétrica, chamada de gama (ɣ). E nesse mesmo ano, Becquerel descobriu que as partículas β são elétrons com alta velocidade, e Rutherford que as partículas α são íons de hélio bipositivos.
2. Radioatividade é um fenômeno nuclear
Número atômico (Z): indica quantos prótons há no núcleo de um átomo;
Numero de massa (A): corresponde à soma dos números de prótons e