Radioatividade
Em paralelo ao interesse pelas práticas ambientais, temos a criação e o incentivo a novas formas de energia, entre elas, a energia nuclear. Hoje, vamos tentar entender o convívio e a interação entre a radioatividade e o meio ambiente.
O meio ambiente e a radioatividade
Quando falamos em energia nuclear, normalmente, a primeira lembrança que temos remete a tragédias como Chernobyl (Ucrânia) e Fukushima (Japão). Não é pessimismo de nossa parte, acredite. Se analisarmos o caso de Chernobyl, por exemplo, podemos dizer que, mesmo passados mais de 25 anos do acidente, ainda hoje, a cidade é fantasma. O governo não permite que as pessoas fiquem mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias, destruindo a vida ambiental da região.
Mas o que, de fato, causa tanto mal?
Na verdade, o material nuclear libera substâncias radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo Radioativo.
O grande problema da radiação no meio ambiente está no tempo de contaminação. Os especialistas explicam que, além de contaminar a vida existente, os índices de radioatividade nesses lugares permanecem altos por décadas e gerações são atingidas pelos efeitos colaterais. Em termos práticos, a radiação não torna o solo infértil, mas contamina as novas plantações.
A história da Radioatividade
A história da radioatividade está intimamente ligada ao físico francês Henri Becquerel. Ele foi o responsável pela descoberta da radioatividade do urânio e de outras substâncias, em 1896. Vindo de uma tradicional