Radioatividade e eletricidade
Objetivo: Apresentar a história da Radioatividade e Eletricidade, mostrando os principais contribuintes.
À primeira vista, parece um assunto distante e complicado de se entender ou ate mesmo em utiliza-lo em sala de aula. Mas, como tem sido muito comentado desde o acidente com vazamento de material radioativo em Fukushima, no Japão, vale pelo menos tentar entender. Fúrio Damiani, docente de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica por que é importante aproximar o conteúdo do cotidiano dos alunos. "Eles precisam entender o impacto daquilo em sua vida e é possível mostrar que esse fenômeno não está tão afastado de nós."
Para isso, durante esse conteúdo, baseie numa definição simples: radioatividade é a capacidade que muitas substâncias (ou elementos químicos) têm de emitir radiação.
E radiação, por sua vez, é aquilo que "sai em raios", como os do Sol, que emite energia. Desde a descoberta de que existem materiais radioativos na natureza, foram encontrados diversos deles, como urânio, plutônio, iodo, césio, cobalto, netúnio e carbono.
Radioatividade::
Descoberta da radioatividade: A descoberta dos raios X havia revolucionado ao mundo científico. Foi então que o cientista Becquerel tentou descobrir raios X em substâncias fluorescentes. Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2emitia raios semelhantes aos raios X.
Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitia estranhos raios, que inicialmente foram denominados de “raios de Becquerel”. O sulfato duplo de potássio e urânia emitem espontaneamente raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após atravessar o papel negro.
Para o fenômeno foi sugerido o nome de radioatividade ou radiatividade, que quer dizer atividade de emitir raios (do latim radius).
Natureza das emissões: A emissão radiativa é constituída de partículas de carga positiva, partículas de carga negativa