Radioatividade na Arqueologia
Princípio da Radioatividade na Arqueologia
Sumário
Introdução
Carbono-14 (C-14)
Datação por Radiocarbono
Datando um Fóssil
Santo Sudário
Curiosidades
Introdução A arqueologia é uma área distinta de conhecimento, mas não menos importante, relacionada a ajudar a humanidade na compreensão do presente a partir do passado. Os arqueólogos fornecem provas de autenticidade de um determinado artefato ou desmentem descobertas históricas ou antropológicas. Sem dúvida, a arqueologia enriqueceu a história da humanidade como nenhuma outra ciência. Ao longo dos anos, a arqueologia desvendou informações sobre culturas passadas que teriam permanecido desconhecidas se não fosse pela ajuda de tecnologias como a datação por radiocarbono. Esse tipo de técnica existe há mais de 50 anos e revolucionou a arqueologia. A datação por carbono 14 continua sendo uma técnica muito eficaz, confiável e amplamente aplicável, com um valor inestimável para os arqueólogos e outros cientistas. A datação de objetos arqueológicos é um processo que envolve física, química e biologia. Todos os métodos para se “definir” a idade de um artefato ou de fósseis, são baseados no estudo das alterações químicas e físicas que acontecem lentamente ao longo do tempo com o material do qual o objeto é feito. Conhecendo a natureza das alterações e determinando o quanto o material já foi degradado, pode-se, em muitos casos, dizer a quanto tempo o objeto está exposto a essas degradações.
Carbono-14 (C-14) O carbono-14 é um isótopo natural do elemento carbono, dotado de uma fraca radioatividade, que existe na Terra em quantidade muito pequena. Recebe essa numeração porque apresenta massa atômica 14, ou seja, dois nêutrons a mais no seu núcleo do que seu isótopo estável C-12.
O C-14 é formado nas camadas superiores da atmosfera, onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por nêutrons contidos nos raios cósmicos (partículas extremamente