Radiação contaminação alta e baixa e EPI
Curso: Técnico em Radiologia
Prof: Silanéa
Turno: Manhã
Data: 15.04.2014
Trabalho
Efeitos Genéticos e Biológicos da Exposição a Baixas e Altas Doses de Radiação
&
EPI da Radiologia
Introdução
Efeitos Biológicos das Radiações
Para que ocorra a ionização do material biológico, a energia liberada pela radiação deve ser superior à energia de ligação dos elétrons ligados aos átomos destes elementos. A energia liberada pela radiação pode produzir também excitação dos átomos e quebra de moléculas e, como consequência, formação de íons e radicais livres altamente reativos, que podem atacar moléculas importantes (como o DNA) do núcleo da célula, causando-lhe danos.
A destruição de uma molécula de DNA resulta numa célula capaz de continuar vivendo, mas incapaz de se dividir. Assim, a célula acaba morrendo e não sendo renovada. Se isso ocorre em um número muito grande de células, sobrevém o mau funcionamento do tecido constituído por essas células e, por fim, a sua morte.
O efeito das radiações ionizantes em um indivíduo depende basicamente da dose absorvida (alta/baixa), da taxa de exposição (crônico-aguda) e da forma da exposição (corpo inteiro/localizada). Existem efeitos biológicos da radiação que se manifestam a curto e em longo prazo.
Efeitos a curto prazo ou agudos
São efeitos observáveis em apenas horas, dias ou semanas após a exposição do individuo à radiação. Esses tipos de efeitos são geralmente associados a altas doses de radiação (acima de 1 Sv), recebidas por grandes áreas do corpo, num curto período de tempo. Dependendo da dose, pode ser provocada a chamada síndrome aguda de radiação, em que podem ocorrer náuseas, vômitos, prostração, perda de apetite e de peso, febre, hemorragias dispersas, queda de cabelo e forte diarreia.
Os três sistemas de órgãos mais importantes na síndrome aguda de radiação são o sistema hematopoiético (para doses equivalentes abaixo de 5 S v);