Radael Bordalo Pinheiro

1938 palavras 8 páginas
Primanra 98
N" 85 - 2: Série pp,15·2~ Portugal eoDesafio Europeu'

Francisco Seixos da Costa
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"" Comunicaçao apresentada ao seminário sobre Portugal e o de:;{/fio europell, organizado pelo Instituto da Defesa Nacíonal em 21 e 22 de Janeiro de 199ft

NAÇÃO

,'DEFESA

Portl/gal (' o desafio europeu

Gostaria de aproveitar esta oportunidade que (1 Instituto de Defesa
Nacional me concede, na abertura deste seminário sobre "Portugal e o
Desafio Europeu", para deixar algumas ideias sobre outros tantos problemas que hoje se colocam no terreno da integração do continente, em especial na perspectiva da gestão da acção portuguesa nesse âmbito.
É já um lugar-comum dizer-se que a agenda europeia dos próximos anos comporta um conjunto de questões muito complexo, por terenl entre si alguma interdependência lnas, igualmente, por serem marcadas por um grande grau de indeterminação que não permite controlar, com suficiente rigor, o efeito das próprias decisões políticas.
Esses problemas - esses desafios sectoriais que são as parcelas do grande
Desafio Europeu que hoje aqui começámos a tratar - fornlam o cenário negocial permanente enl que estanl0S envolvidos até aos primeiros anos do prôxinlo século.
O primeiro tempo dessa agenda europeia - a Conferência Intergovernamental que reviu Maastricht - sofreu já de alguma fluidez das reais consequências dos tenlas enl debate, numa União Europeia que, por várias razões, tem hoje UTIl potencial de instabilidade e de auto-interrogação de objectivos que é inédito na sua história.
Julgo iInportante voltar, assim, um pouco atrás para melhor tentarmos situar toda a presente discussão europeia e entender as condicionantes que marcam o calendário que temos perante nós.
Foi patente na CIG que os di\'ersos Estildos membros projectavam nas suas tomadas de posiçã.o precisanlente () conjunto de interrogações que atravessavam as 5ua.s próprias opiniões

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