racismo

Somos todos humanos
É inaceitável, inadmissível e repugnante as atitudes preconceituosas ocorridas no meio esportivo recentemente. Em pleno século XXI, observamos pessoas que se intitulam um ser superior, ofendendo outras pelo simples fato de serem negras. Não somos de raça diferente, pertencemos a raça humana e possuímos etnias diferentes, seja ela qual for: Negra, branca, parda ou indígena. Patrícia Moreira foi infeliz em seu discurso de ódio e intolerante. A jovem torcedora do Grêmio é apenas mais uma entre tantos. Oriunda de um estado onde pesquisas apontam ser o mais preconceituoso de todos no Brasil, ela é o reflexo de sua criação.
Fatos ocorridos como o do goleiro do Santos, Aranha, tem se tornado comum em campos de futebol. Na Espanha, uma banana foi jogada em campo na direção do jogador brasileiro, Daniel Alves, que brilhantemente comeu a fruta e seguiu com sua jogada. Neutralizando assim, a ação do autor, que não esperava tal reação. Um artista dono de uma grife famosa aproveitou o fato e lançou sua campanha publicitária imediatamente, onde artistas famosos eram fotografados segurando uma banana usando uma camisa com os dizeres: “Somos todos macacos”. Ora, mas se somos todos macacos, a ofensa não caberia. Deveria agradecer o presente recebido em campo então. Há uma grande confusão entre injúria racial e racismo. E isso vem sendo motivo para várias discussões e polêmicas. Existe uma imensa diferença entre ambos. O crime de injúria racial é tipificado no artigo 140 §3º do código penal brasileiro, onde trata-se da ofensa verbal direcionada a uma pessoa. Já o racismo cabe a lei 7716/89, onde o agente usa palavras depreciativas referindo-se a uma raça específica, tendo uma conduta discriminatória. Nos dois casos, tanto do goleiro Aranha como a do jogados Daniel Alves trata-se de injúria racial, pois a ofensa foi diretamente a eles. Seria racismo se eles fossem impedidos de jogar ou de entrar em campo em razão de sua cor.
A nossa própria constituição