Racismo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB 2000
DOCENTE- ELIENE MARIA DA SILVA
DISCENTE ELIZABETE OLIVEIRA
CURSO PEDAGOGIA TURMA 05
COMPONENTE CURRICULAR ESTAGIO SUPERVISIONADO
DATA 5-10-2010
Como a escola lida com a diferença racial: A escola discrimina?
Há quem ache absurdo falar de discriminação no Brasil, país onde “todos são iguais perante a lei”, há quem reconheça que a discriminação exista, mas na sociedade; há ainda quem afirme que a escola, além de discriminar não é capaz de promover a igualdade. Quem esta certo ou errado?
“A escola embora reconheça que seu mais utilizado instrumento de trabalho (livro didático) seja um contentor de visões estereotipadas e discriminatórias, tem dificuldade em perceber-se responsável pela difusão desta visão, atribuindo à responsabilidade á família e a própria criança” (CAVALLEIRO, p.102).
Se uma pessoa adulta, geralmente sofre,fica arrasada, furiosa e ate deprimida ao ser discriminada imagine uma criança de seis anos discriminada pelos seus colegas de escola? Essa criança ao passar por uma situação de discriminação fica acuada, envergonhada, inibida e isso pode interferir no seu aprendizado e em todo o seu desenvolvimento sócio-emocional.
Na maioria das vezes o professor silencia, por não saber lidar com essa situação ou ate por não se dar conta da gravidade e dos danos causados ao discriminado, por essas atitudes racistas.
Segundo Jurjo Torres Santomé, nas instituições de ensino, não se costuma considerar essa forma de opressão como objeto de atenção prioritária. È freqüente que tanto as autoridades políticas quanto os professores se vejam como pessoas objetivas, neutras e, por conseguinte, como pessoas que não favorecem a reprodução e produção de comportamentos racistas. Entretanto, quando se fazem analises etnográficas no interior das salas de aula ou se observam os materiais curriculares, logo aparecem, diante de nossos olhos, condutas que invalidam