Racismo no Brasil
Século XV marco das descobertas de novos continentes de novos e diferentes povos, “negros e índios”. Inicia-se o expansionismo Europeu pelo continente Africano e Americano. A ciência da época baseada no conhecimento bíblico, esses povos não eram citados. Portanto, sem alma, religião, cultura ou civilização, considerados selvagens e primitivos, biologicamente classificados como inferiores, devido à cor de sua pele, que está associada na simbologia européia como sinônimos do mal. Nessa ordem de idéias, a Igreja Católica fez do preto a representação do “pecado e da maldição divina”.
Consideraram que a escravidão seria a única forma de salvação para esse povo. Técnica justificadora de apaziguamento da consciência moral, usada também na escravidão clássica, em que escravizaram povos (brancos) bárbaros, cujo pecado era pertencerem a outras categorias de manifestações religiosas.
O sistema político africano era constituído de monarquias, conselhos representavam as diferentes camadas da sociedade, mantenedoras da ordem social e moral, por não terem o mesmo nível de desenvolvimento tecnológico de equipamentos bélicos, tornaram-se presa fácil de dominação e exploração pelo europeu. E por outro lado, a descoberta do vasto continente americano, repleto de riquezas incalculáveis, que precisavam ser explorados para usufruto da colônia.
A dificuldade de escravizar o nativo americano, cuja economia assemelhava-se aos dos povos africanos, considerados pejorativamente pelo europeu, como de “subsistência”, por não produzirem “excedentes”, trabalhavam duas ou três horas por dia, suficiente para manterem suas necessidades básicas de nutrição e moradia, ocupavam seu tempo livre com o lazer e a arte da guerra, dessa forma praticava a economia da fartura, a natureza lhes fornecia subsídios para satisfazerem todas as suas necessidades. Promove o surgimento do que ficou conhecido como “escravidão moderna” ou “negra”.