RACIONALISMO e empirismo
As grandes transformações ocorridas a partir do Renascimento e do desenvolvimento da ciência moderna levaram o homem a questionar, entre outras coisas, os critérios e métodos para a aquisição de um conhecimento verdadeiro.
O mundo racionalmente ordenado da Antiguidade já não existia mais. O pensamento desde então era que o ser humano só poderia encontrar um novo centro em si mesmo, isto é, na Razão, na capacidade de interpretar e de avaliar as circunstâncias à volta. Ultrapassando a realidade sensível, coube à razão, por meio da Representação, reordenar o mundo. Assim, a ruptura com toda autoridade preestabelecida de conhecimento fez com que os pensadores modernos buscassem explicar a realidade a partir de formulações racionais que garantisse uma base segura.
É a partir dessas mudanças que surge um debate entre as algumas correntes filosóficas que dominaram a ciência e o pensamento ocidental desde o período renascentista.
De um lado, o racionalismo intrínseco ao pensamento lógico e matemático, e de outro, o empiricismo das ciências aplicadas que constroem suas “leis” pela observação metódica dos fenômenos da realidade, neste caso representadas pela epidemiologia.
O racionalismo moderno teve, em René Descartes, seu primeiro e principal expoente, que afirmava que o sujeito pensante, possuiria ideias inatas, isto é, ideias que teriam nascido com o indivíduo, sem a necessidade de um objeto exterior para fazê-las existir. O empirismo, ao contrário, nega a existência do inatismo e enfatiza o objeto pensado. Defende que o processo do conhecimento depende da experiência sensível (atenção e reflexão).
REFERÊNCIAS
BARATA, Rita Barradas. Artigo: A velha contenda entre racionalismo e empirismo? Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: www.scielo.br/readcube/epdf.php Acesso em: 07\06\2015.
CARVALHO, Alex et al. Aprendendo Metodologia Científica. São Paulo, 2000. Disponível em: www.ceap.br/material.pdf Acesso em: 07\06\2015.
COTRIM, Gilberto.