Química
Nomes: Lucas Cardoso, Vitor Lorenzon, Bruno Garcia e Bruno Frisoni. Turma: 103 Escola: E.E.E. B Dolores Alcaraz Caldas
Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos na Camada de Valência
Os pares de elétrons existentes ao redor do átomo central de uma molécula tenderão a se afastar ao máximo, pois, possuindo todas as cargas do mesmo sinal (negativo), eles se repelem mutualmente. Assim, se houver dois pares de elétrons ao redor do átomo central, eles tenderão a ficar de lados opostos, graças a essa repulsão. Se forem três pares, eles terão as posições dos vértices de um triângulo equilátero imaginário e, se forem quatro, as posições dos vértices de um tetraedro também imaginário. Para determinar a geometria de uma molécula, a Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de Valência propõe uma sequência de passos que leva em conta as ideias que acabo de descrever: Escreva a fórmula eletrônica da substância e conte quantos pares de elétrons existem ao redor do átomo central. Escolha a disposição geométrica que distribua esses pares de elétrons, assegurando a máxima distância entre eles. Apesar de serem os pares de elétrons que determinam a distribuição geométrica ao redor do átomo central, a geometria molecular é uma expressão da posição relativa dos núcleos dos átomos nelas presentes. Assim, considerando apenas os átomos unidos ao átomo central (e ignorando, portanto, os pares dos elétrons não usados em ligações), determinamos finalmente a geometria da molécula. Obs.: no caso de uma molécula biatômica, isto é, formada apenas por dois átomos, a geometria é necessariamente linear, pois não há outro arranjo possível.
Exemplos:
O gás carbônico apresenta geometria molecular linear, distribuição espacial dos pares eletrônicos linear.
O composto apresenta geometria molecular é trigonal plana, distribuição espacial dos pares eletrônicos triangular.
O metano apresenta geometria molecular tetraédrica e distribuição dos pares