Química
Sérgio Sierro LEAL, Ian Lima TEIXEIRA
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia – Avenida Governador José Malcher, 1148 – Nazaré – Belém-PA – CEP 66055-260
Resumo O pêndulo balístico é um problema bastante comum entre os tratados no item “quantidade de movimento” no ramo da
Física. Sua principal função é medir a velocidade com que projéteis lançados atingiam o alvo. Este trabalho tem o objetivo de explicar o funcionamento deste experimento e descrever as instruções matemáticas para o cálculo dos dados.
Palavras-chaves Pêndulo balístico, colisões.
Ao invés de medir a velocidade do projétil diretamente, o pêndulo balístico mede a distância que o pêndulo viaja após o impacto. A partir dessa altura de elevação do pêndulo, a energia potencial do pêndulo neste ponto pode ser calculada, podendo converter para a velocidade. (1)
I. INTRODUÇÃO
O pêndulo balístico foi inventado em 1742 por
Benjamin Robins, e publicado em seu livro Princípios de
Artilharia Nova, revolucionando a ciência da balística, uma vez que se havia descoberto a primeira forma de medir com precisão a velocidade de uma bala.
Embora seja considerado obsoleto nos dias de hoje, ele permaneceu em uso por um período significativo de tempo e levou a grandes avanços na ciência da balística. O pêndulo balístico ainda é encontrado em salas de aula, devido à sua simplicidade e utilidade na demonstração de propriedades do princípio de conservação do momento linear. Diferentemente de outros métodos de medição da velocidade de uma bala, os cálculos não necessitam de qualquer medida tempo, mas apenas medidas de massa e distância.
E assim, segundo Halliday, Rosenick e Walker
(2002) aplicando a conservação da quantidade de movimento total do sistema antes de depois da colisão, temos: (2)
Aplicando (1) em (2), temos:
(3)
II. DESENVOLVIMENTO
O dispositivo é semelhante a um pêndulo de um relógio. Um corpo, de massa muito maior em relação à
massa