Química
I. A IMPORTÂNCIA DA EMPREGABILIDADE
Existem muitas pessoas com deficiência que apresentam reduzidas condições de assumirem um emprego. Para elas um emprego sempre foi algo sonhado e raramente efetivado. E na maioria das vezes culpam as empresas pelo seu preconceito. No entanto, seja devido a uma gradativa preocupação social por parte de alguns empregadores, seja devido ao Decreto 3298, de 20 de dezembro de 1999, tem havido um contínuo interesse na contratação de pessoas com deficiência por parte das empresas. Uma das condições para absorção dessa mão-de-obra é que apresentem as condições mínimas de empregabilidade, requeridas de todos. No entanto, as pressões impostas pela fiscalização do Ministério do Trabalho têm levado empresas acima de 100 empregados a colocar pessoas com deficiência sem muito critério, correndo o risco de contratar algumas não preparadas para a vida de trabalho, o que pode criar situações de certo constrangimento. Ao se analisar com o necessário critério o universo das pessoas com deficiência, todavia, esses resultados são previsíveis, uma vez que uma boa parte dos indicados para empregos pelas associações diversas ou mesmo por iniciativa própria das pessoas interessadas, não apresentam condições requeridas para um emprego. Além disso, meios utilizados regularmente para diagnosticar sua empregabilidade não chegam a detectar determinados hábitos, atitudes e comportamentos que poderiam provocar – e muitas vezes provocam - dificuldades na vida de trabalho. Existem, de fato, candidatos que, num contato superficial, são empregáveis na aparência, mas a eles podem faltar determinados reforços de conhecimento ou de experiência pessoal para terem sucesso no trabalho. Existem outros que não têm qualificação, embora tenham necessidade de trabalhar e, ao serem rejeitados, não pensam ser viável qualquer outra solução, a não ser prosseguir em sua busca de uma colocação imediata, que talvez nunca venha a