Química e poluição
A tarefa de ensinar ou aprender química na educação brasileira tornou-se um desafio tanto para educadores como para discentes nas últimas quatro décadas, em todos os níveis da educação. Esse é um fato irrefutável se for levado em conta que o conhecimento sobre essa maravilhosa e intrigante ciência da natureza, que sempre esteve presente na história da humanidade, evoluiu em escala geométrica nos dois últimos séculos, com descobertas extremamente revolucionárias. A partir dessa combinação de fatores contundentes, sem contar com o aspecto competitividade no mercado de trabalho envolvendo profissionais na área de química, fica registrado que a justificativa mais plausível para a realização do curso de Química Licenciatura seja a inserção e ascensão profissional no ramo da docência neste campo da ciência.
Nesse sentido, tomando como referência alguns agentes interessantes assimilados no decorrer do curso, tais como a egressão do [nosso] senso comum para o senso crítico, a realização de descobertas maravilhosas sobre fenômenos da natureza atrelados à matéria, à sua composição química bem como a energia envolvida nas transformações da mesma, e agora com a possibilidade de conjeturar suas características e propriedades e todo o conhecimento adquirido nas disciplinas no núcleo comum, como a Sociologia, Filosofia, Psicologia e outras cadeiras correlatas, deixa a sensação que a profusão de todo esse conhecimento adquirido de forma integrada e bem articulada é de fundamental importância para a vida do acadêmico e para a sociedade, no sentido de vislumbrar junto a esta uma estrutura social mais livre, justa e solidária, assim como para sua qualificação profissional.
Nessa direção, agora com outra ótica, mas ainda do ponto de vista acadêmico, é necessário elencar neste relatório dois objetivos importantes do Curso de Química Licenciatura para nossa sociedade na atual conjuntura educacional. Sendo assim, um desses objetivos premente nessa empreitada (PQD) é a