poluição química

1 INTRODUÇÃO

A população vem crescendo durante décadas de uma maneira espantosa, juntamente a medicina em seus medicamentos, através de pesquisas científicas e laboratórios cada vez mais tecnológicos. O vetor populacional se intensifica proporcionalmente através da intensidade do avanço medicinal e seus medicamentos. Isso nos leva a uma crescente industrial e residual que vemos nas farmácias, drogarias e até mesmo em nosso domicílio. A nossa “farmácia em casa” pode nos levar a duas consequências degradantes: socioeconômicas e ambientais; induz-nos à automedicação e ainda estimula a produção em grande escala desses medicamentos, trazendo o grande foco do ser humano hoje em dia, a economia capitalista.
A expectativa do comércio Brasileiro para 2013 é de chegar à casa de 70 bilhões de reais na venda de medicamentos. O gasto anual dos brasileiros com medicamentos chega ao valor de R$430,92, o que nos deixa preocupado, pois mesmo com a desigualdade em nosso país, é imensa a nossa “farmacinha” em casa.
Em nossa vida cotidiana não percebemos que estamos ligados a uma série de fatores que englobam o descarte de medicamentos em lugares impróprios e que evidenciam a nossa falta de conscientização ou até mesmo de pudor que nos cercam dia após dia. Não fazemos muitos esforços para lembrar o quanto isso tudo é importante podendo prejudicar o meio ambiente em seus fatores abióticos e bióticos que são primordiais para o equilíbrio ecológico. Alcançamos algumas toneladas de medicamentos por ano sem querer saber qual o seu destino final. Para onde vão todos esses resíduos? Quais as suas reações químicas diante de sua diversidade farmacológica e como pode afetar o meio ambiente? Quais são os processos de tratamento existente hoje em dia para esses resíduos? São questões em nossa vida que muitas das vezes passam despercebidas. As respostas para estas questões estarão sendo transmitidas através desse trabalho com o objetivo de ilustrar a situação atual e os impactos causados