Química Ouro
É um metal de transição brilhante, amarelo, denso, maleável, dúctil (trivalente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda. É facilmente manuseável e maleável que, com apenas um grama de ouro, é possível obter um fio de 3 quilômetros de extensão e 0,005 milímetros de diâmetro, ou uma lâmina quadrada de 70 centímetros de largura e espessura de 0,1 micrômetro.
HISTÓRICO
O ouro foi fundido primeiramente pelos antigos egípcios há cerca de 6.000 anos e seu uso mais famoso por essa civilização foi a máscara funerária do faraó Tutancâmon, 1400 anos mais tarde. O ouro foi usado pela primeira vez em odontologia pelos etruscos em torno 600 a.C, ainda sendo usado para fazer dentes e obturações hoje. Na virada do século XV, muitas minas de ouro da Europa tinham sido esgotadas. Ao longo dos 200 anos seguintes, reinos como Veneza, Espanha e Portugal exploraram a África, a Ásia e as Américas em busca de novas fontes.
Moeda de Ouro Antiga
PRINCIPAIS COMPOSTOS
Por ser um metal nobre, o Ouro é pouco reativo e seus principais compostos são: óxidos não espontâneos, como o Au2O3, o tricloreto de ouro (AuCl3) e o ácido cloroáurico (HAuCl4); além disso, é atacado por uma mistura de ácidos nítrico e clorídrico (na proporção 1:3) e se dilui em mercúrio.
A IMPORTÂNCIA DO ELEMENTO
O ouro exerce funções críticas em ordenadores, comunicações, naves espaciais, motores de reação na aviação, e em diversos outros produtos.
A sua elevada condutividade elétrica e resistência à oxidação tem permitido um amplo uso em eletrodeposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio eletrolítico as superfícies de conexões elétricas,