OURO
Introdução
Os metais obedecem a uma fila de reatividade química, onde os menos nobres são mais reativos que os mais nobres. Entre os metais menos nobres encontram-se os metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, e outros metais. Os metais mais nobres são os metais a direita do hidrogênio (H) na fila de reatividade, conforme apresentado abaixo:
Li, K, Rb, Cs, Ba, Sr, Ca, Na, Mg, Al, Mn, Zn, Fe, Co, Ni, Pb, H, Cu, Hg, Ag, Pd, Pt, Au Maior Reatividade – Menor Nobreza
A série eletroquímica dos metais, também chamada de “escala de nobreza” ou de “fila de reatividade química”, dispõe os elementos em ordem decrescente de reatividade (isto é, cada elemento é mais reativo do que os que vêm depois dele) e em ordem crescente de nobreza (isto é, cada elemento é menos nobre do que os que vêm depois dele).
Quanto mais reativo é o elemento, tanto menos nobre ele é. Quanto mais nobre o elemento, menor será a sua reatividade química.
O ouro (Au), a platina (Pt) e a prata (Ag) têm baixa reatividade química e são exemplos de metais nobres. São chamados de “nobres” porque mais dificilmente sofrem o “ataque” químico de outras substâncias.
O OURO
O ouro ocupa entre os metais uma posição inigualável. Desde a Antiguidade, é utilizado como forma de ostentar riqueza e poder. No mercado financeiro atual, é aplicado como capital pelos investidores e é muito utilizado na fabricação de joias, ornamentos e moedas. Dentre todos os metais, o ouro é o mais maleável e dúctil, sendo possível obter folhas de ouro de espessura dez mil vezes menor do que um milímetro e, partindo de um grama do metal, conseguir dois quilômetros de finíssimo fio.
O ouro é um metal muito denso (19,3 g/cm3). Especialmente na joalheria, é utilizado com o cobre e a prata na forma de liga, sendo preservada a cor dourada e elevando-se a resistência. A quantidade de ouro presente na liga é expressa na forma de quilates: o ouro puro possui 24 quilates e é