Química dos polímeros - tintas
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA DE POLÍMEROS
TINTAS
São Luís - MA
JOARIA GOMES CARREIRO RAQUEL BEZERRA DOS SANTOS SAWCZUK
WALBERT SILVA ALVES CARTAGENES LUANDA CAROLINA DE SOUSA COSTA
TINTAS
São Luís - MA
07/01/201
INTRODUÇÃO
Quando se fala em polímeros a maioria absoluta das pessoas que tem algum tipo de contato com o assunto relaciona imediatamente o tema aos materiais poliméricos que se aplicam industrialmente à fabricação dos plásticos e seus correlatos. Entretanto, somente com um estudo mais aprofundado do assunto é que se descobre a relação direta das tintas com os polímeros.
A atividade industrial de fabricação de tintas emprega uma ampla diversidade de materiais poliméricos, fazendo com que as tintas sejam apontadas como uma das aplicações mais importantes dos polímeros.
Segundo Canto (1966) há mais semelhança entre os plásticos e as tintas do que se imagina, pois ambos são produzidos a partir da mesma matéria-prima, os polímeros. Pintar uma superfície equivale a utilizar uma reação de polimerização capaz de fornecer beleza, proteção, durabilidade e aumento do valor agregado da mesma.
A utilização das tintas como revestimento para proteção de superfícies remonta tempos antigos e sua história forma um paralelo com a da polimerização. Na idade média, mesmo que de forma involuntária, obtinham-se produtos adequados à preparação de composições de revestimentos através da polimerização com a oxidação do óleo de linhaça aquecido com resinas naturais. Como exemplos de produtos naturais que contêm polímeros em sua composição pode-se citar a cera de abelha, o piche, o breu, o âmbar e a goma arábica, produtos estes que já eram conhecidos pelos antigos egípcios e