acadêmica
SANTOS, Jéssica Nunes; PINHEIRO, Layla Mavioni de Sá; SILVA, Anita Oliveira (orientadora).
Este resultado constitui conclusão de pesquisa, desenvolvida via exploração documental e revisões bibliográficas exploratórias, por meio de leitura, reflexões e críticas a respeito da legalização da Cannabis Sativa (nome científico da Maconha). O interesse de pesquisas relacionadas ao consumo da Maconha tem aumentado principalmente entre pesquisadores científicos, indicando que é a droga ilícita mais usada no Brasil, principalmente entre os jovens. A comunidade científica começou a estudar a maconha a sério em 1964. Nesse ano, o pesquisador Raphael Mechoulan, em Israel, extraiu da erva natural uma substância chamada delta-9-tetraidrocanabinol, era o THC, o principal responsável pelos efeitos da Cannabis Sativa, e a partir daí começou o estudo sistemático de suas ações no corpo humano. Há muito tempo se ouvia falar nas virtudes terapêuticas da erva. Desde a antiguidade muitos países utilizaram e ainda usam a maconha para fins medicinais. Os efeitos medicinais da maconha beneficiam pacientes de câncer, AIDS, glaucoma, esclerose múltipla e outras doenças. Mas os médicos do mundo inteiro se veem num dilema crucial. Como receitar um remédio que é proibido? É visível o número de pessoas que são a favor da legalização da maconha, milhares de jovens participam desse movimento, com o intuito de chamar a atenção das autoridades para que legalizem a erva. As pessoas que participam desse movimento, geralmente apresentam a ideia de que a maconha é menos agressiva do que as outras drogas. Recentes estudos coordenados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente entre os jovens. Nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também, um maior consumo de outras