Química do Beijo
Historiadores não identificam uma data exata. No entanto, as primeiras referências remetem a 2.500 a.C.: as carícias aparecem em colagens nas paredes dos tempos de Khajuraho, na Índia. Mas o beijo na boca nem sempre foi uma forma de demonstrar carinho. O ato teve muitos significados durante a História e ainda hoje é encarado de diferentes maneiras em cada sociedade.
LÁBIOS:
Você sabia que ao beijar alguém você está movimentando 12 músculos dos lábios e 17 da língua? Ou seja, durante o beijo você movimenta 29 músculos. Um beijo apaixonado, significa a aplicação de 12 quilos sobre os lábios. Durante o ato são trocados entre os parceiros aproximadamente 250 vírus e bactérias diferentes. Após o beijo, resíduos de sua saliva permanecem em sua boca por 3 dias. Os apaixonados trocam 9 mg de água, 0,7 g de albumina, 0,18 g de substâncias orgânicas, 0,711 mg de gorduras e 0,45 mg de sais. Previne cáries e a placa bacteriana porque estimula a produção de saliva, isso mantém os dentes limpos e ajuda a manter a acidez da boca. Durante um beijo daqueles bem demorados, os parceiros chegam perder cerca de 12 calorias.
CORAÇÃO:
As batidas do coração sobem, em média, de 70 para 150 vezes por minuto durante o beijo. Isso força o coração a bombear 1 litro de sangue a mais, pois as células pedem mais oxigênio para trabalhar. Os beijoqueiros sofrem menos de doenças do aparelho circulatório, do estômago e da vesícula. Diminuem também os casos de insônia e de dores de cabeça. Um dos hormônios responsáveis por isso é a serotonina.
CEREBRO:
É um fato científico que beijar estimula nosso cérebro a produzir o cortisol, que esta associado ao stress e a oxitocina, um hormônio que nos dá aquela ótima sensação que sentimos ao beijar, e é comumente conhecido como a fórmula do amor, por estar associada às relações sociais e à estimulação sexual. Alguns experimentos, por exemplo, mostraram que os níveis de oxitocina aumentam no organismo masculino depois de beijar. Ao