quimioterapia
Emergências saem do preto e branco
Evolução dos prontos-socorros envolve a implantação da triagem, que utiliza cores para distinguir as prioridades de atendimento
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A
complicada situação dos prontos-socorros do
Brasil não é novidade. Principalmente em serviços públicos de saúde, a procura é elevada e normalmente os profissionais têm dificuldade em atender todas as pessoas. Além de melhor estrutura e maior contingente de trabalhadores na área da saúde, há a necessidade de melhorar e organizar o atendimento oferecido.
Um sistema de triagem busca avaliar o paciente logo na sua chegada, descongestionar o pronto-socorro, auxiliar na gestão do hospital e principalmente reduzir o tempo do atendimento. A classificação de risco pode ser considerada uma consulta de Enfermagem, pois nela se fazem verificações das queixas do paciente, um breve exame físico, aferição de sinais vitais, questionamento sobre medicamentos em uso e, dessa maneira, identifica-se a prioridade e direciona-se o paciente para o devido atendimento.
Na Inglaterra, o Grupo de Avaliação de Risco de Manchester foi criado em 1994 com o intuito de elaborar uma classificação para hierarquizar os atendimentos dos prontos-socorros por urgência, de maneira que quanto mais grave fosse a situação do paciente, menor seria o tempo de espera para o primeiro atendimento médico. Dessa forma, a ordem de atendimento se fundamenta nas queixas do paciente e em medições clínicas realizadas, não na ordem de chegada.
Assim, nasceu o Sistema de Triagem de Manchester que foi implantado em 1997 na cidade que lhe concede o nome. Trata-se de uma classificação de risco baseada em cores que determinam o grau de prioridade para o primei-
ro atendimento. As pulseiras identificadoras entregues aos pacientes são divididas por ordem crescente de gravidade em: azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
O formato original do Protocolo de Manchester possui
52 fluxogramas. Ou seja,