Quimioprofilaxia em periodontia e endodontia
Grupo:
André paixão
Diogo Braga
Guilherme Rezende
Marcelo Ladeira
Pablo de Andrade
Rodrigo Parentoni
Thiago Amaral
Vinicius Werneck
INTRODUÇÃO Quimioprofilaxia antimicrobiana é definida como o uso de antibióticos para previnir infecção em situações de alto risco. Essas correspondem a pacientes portadores de doenças ou submetidos a procedimentos dentais que favoreceram o surgimento de infecções. Há muitas controvérsisa em relação à eficácia da terapia profilática. Estudos experimentais e clínicos tem mostrado que, na maioria dos procedimentos, a quimioprofilaxia é desnecessaria. Em vista disso, o uso profilático de antimicrobianos envolve avaliação de risco/beneficio. Esta deve favorecer grandemente a prevenção, predominando sobre suas desvantagens, como custo, risco de superinfecção, desenvolvimento de resistência bacteriana, interações medicamentosas e reações adversas. Existem dois tipos de situações em odontologia em que se cogita o uso de profilaxia: a primeira é a prevenção de endocardite bacteriana induzida por S. viridans e a segunda, a prevenção de infecção pós-operatória. Nesta, para que se fale conceitualmente em profilaxia, os pacientes devem estar isentos de infecção. Em caso contrario, deve considerar-se tratamento com antimicrobianos. A quimioprofilaxia antimicrobiana não deve ser encarada como medida capaz de impedir qualquer processo infeccioso posterior a procedimento invasivo. A instalação de infecção decorre do desequilibrio entre defesas imunitárias do organismo e fatores agressivos do meio, por vezes não superável pelo uso de antimicrobiano. Por outro lado, infecções podem ser evitadas por medidas não-medicamentosas, tais como esterilização adequada do instrumental, lavagem das mãos, técnicas cirúrgicas rápidas e adequadas, imunizações ativa e passiva(hepatite B). Manutenção de adequada higiene oral parece ser mais importante nessa prevenção do que a profilaxia