Quimica
O ambiente de produção de cana-de-açúcar é definido em função das condições físicas, hídricas, morfológicas, químicas e mineralógicas dos solos sob manejo adequado da camada arável em relação ao preparo, calagem, adubação, adição de vinhaça, torta de filtro, palha no plantio direto, do controle de ervas daninhas e pragas, mas sempre associadas às propriedades da subsuperfície dos solos e, principalmente, ao clima regional (precipitação pluviométrica, temperatura, radiação solar, evaporação).
Portanto, ambiente de produção é a soma das interações dos atributos de superfície e principalmente de subsuperfície, considerando-se, ainda, o grau de declividade onde os solos ocorrem na paisagem, associadas com as condições climáticas.
Os componentes do ambiente de produção são representados pela profundidade, a qual tem direta relação com a disponibilidade de água e com o volume de solo explorado pelas raízes; pela fertilidade, como fonte de nutrientes para as plantas; pela textura, relacionada com os níveis de matéria orgânica, capacidade de troca de cátions e disponibilidade hídrica; e pela água, como parte da solução do solo, que é vital para a sobrevivência das plantas.
TEXTURA E ÁGUA
A textura do solo se refere à distribuição porcentual de argila, silte, areia fina e areia grossa na terra fina seca ao ar. Dependendo do teor de argila a textura pode ser arenosa, média, argilosa ou muito argilosa. No teste de campo avalia-se a argila no solo molhado pela sua pegajosidade, o silte pela sua sedosidade, e a areia pela sua aspereza.
O teor de argila é importante por vários aspectos: por influir diretamente na disponibilidade de água e nas condições químicas (CTC, matéria orgânica), por ser utilizado no cálculo das doses de gesso e também na classificação de solos pelo cálculo do gradiente textural.
Solos com menor teor de argila apresentam menor disponibilidade de água; porém, isso não significa que os solos com teor de