quimica

Tecnologia, corpo e sociedade

TEXTOS NORTEADORES

O TEXTO A, denominado Corpo e consumo: uma visão antropológica, de autoria do professor Marko Monteiro (UNICAMP), apresenta-nos, a partir da retomada de algumas ideias básicas do antropólogo Marcel Mauss, as formas pelas quais as diferentes identidades corporais são socialmente constituídas. Desconstruindo a ideia de que herdamos naturalmente nossas expressões corporais, o texto A permite-nos pensar as aproximações entre corpo e consumo, pautado, evidentemente, pela relação que constituímos com as novas tecnologias atualmente existentes. Desta forma, o texto do

professor Monteiro nos conduz a compreensão das formas como nós modulamos nossos corpos, constituindo, igualmente, uma relação desprovida de criticidade.

O TEXTO B apresenta uma reportagem da revista Cult sobre o sentido dado ao corpo a partir da ótica do filósofo Michel Foucault. Neste, Foucault discute a disciplinalização dos corpos em diferentes instituições sociais: escola, fábricas, hospitais, etc., propondo, desta forma, a compreensão desse processo a partir da ideia de controle social. A disciplinalização dos corpos instituiu, em termos históricos e sociais, a construção das ideias de normalidade e padronização. Logo, de maneira inversa, surgiram concepções antagônicas, destinadas a classificar determinadas práticas e representações corpóreas como anormais e, portanto, obrigatoriamente cerceadas.
Finalizando, pensamos que é importante buscarmos compreender como o pensamento deste filósofo opera a relação entre o controle dos corpos, as instituições sociais repressivas e as novas tecnologias da informação e comunicação.

O TEXTO C apresenta duas matérias jornalísticas da revista Vida Simples. A primeira matéria, ao abordar a questão da adoção de dietas, propõe repensarmos a relação entre corpo, sociedade e tecnologia, a partir do campo da saúde. Direcionando seu foco para a ditadura do emagrecimento, este texto