quimica
Prontos para responder
Estejam “sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15) é uma ordem expressa de Pedro para os cristãos da Ásia do primeiro século, mas também para nós, nos dias de hoje. Será que para isso é necessário muito conhecimento e disposição para discutir com qualquer pessoa sobre qualquer assunto relacionado com a fé? Observe que Tiago desestimula a ambição ardente de sermos mestres (Tiago 3:1). Examinemos o contexto deste mandamento para vermos que podemos obedecê-lo.
A ordem para estarmos prontos para responder acha-se numa carta escrita a cristãos diferentes – diferentes do que tinham sido no passado e diferentes dos que os cercavam. Os seus antigos e atuais amigos estranhavam que eles não participassem com eles do pecado (1 Pedro 4:4). Eram desprezados (1 Pedro 3:16), rejeitados (1 Pedro 4:14) e acusados de fazer o mal (1 Pedro 2:12). Esse é o plano de Deus para os que lhe pertencem, para manifestar as excelências dele nas trevas do mundo (1 Pedro 2:9). Hoje nada é diferente. O tipo de pergunta que geralmente surge é: “Por que você não quer sair com a gente como antes?”, “Você não diz mais palavrão?”, “Você ficou religioso ou qualquer coisa assim?”. Essas não são as perguntas teológicas complexas que imaginaríamos lendo 1 Pedro 3:15 fora de contexto.
“Estar preparado” implica prever as perguntas e estar afiado para responder. A carta de Pedro ordena, pelo menos, três tipos de preparo:
1. O preparo do coração. “... Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder” (1 Pedro 3:14-15). É necessário coragem. Devemos ter uma idéia firme e clara de nossa identidade e nossa responsabilidade, não importa como encarem as nossas respostas. O medo de passar vergonha ou de sofrer perseguição não pode ter lugar na vida