quimica
Neste capítulo focalizaremos duas das forças de interação mais fortes: a ligação iônica e a ligação covalente. É importante salientar que a maioria das ligações não é 100% covalente; na verdade; a maioria possui características intermediárias.
Na ligação iônica as forças eletrostáticas atraem os íons de cargas opostas.
A FORMAÇÃO DAS LIGAÇÕES IÔNICAS
Podemos visualizar a formação de uma ligação iônica típica entre dois átomos hipotéticos, M (um metal) e x (um não-metal), da seguinte maneira: como M é um metal, sua energia de ionização é baixa, isto é, é necessária pouca energia para remover um elétron do átomo. A perda de um elétron por um átomo isolado (gasoso) M leva à formação de um íon positivo, o cátion.
M(g)
M+(g) +e-
Por outro lado, como X é um átomo de um não-metal, o valor de sua afinidade eletrônica é negativo, portanto, possui uma grande tendência em ganhar elétron e formar um ânion.
X(g) + e-
X- (g)
Se estes processos são interligados, ou seja, se o elétron perdido por M é ganho por X, então todo o processo pode ser representado por:
M(g) +X(g)
M+(g)+ X-(g)
Agora; como o cátion e o ânion apresentam cargas opostas, eles se atraem eletrostaticamente formando um par iônico:
M+(g) + X-(g)
[M+X -](g)
Esta força de atração eletrostática entre os íons do par é conhecida como ligação iônica.
Pares iônicos não são incomuns; eles podem ser encontrados em alguns gases a temperaturas muito altas e em soluções concentradas que contêm íons. Ligações iônicas são mais comumente encontradas em sólidos iônicos, que não possuem pares iônicos. Estes sólidos são formados por arranjos regulares de um grande número de cátions e ânions unidos entre si por ligações iônicas. Por exemplo,