quimica
Por sua etimologia, "fósforo" significa "luz brilhante" e provém do latim "phosphorus", que por sua vez se originou no grego "phosphoros", formada de "phos" (luz) e do sufixo "phoros" (portador).
Características[editar | editar código-fonte]
É um nome genérico dado a inúmeras combinações distintas de fosfatos, tendo sido descoberto em 1669 por Henning Brand.
Fosforo é um não-metal (apesar de existir a forma alotrópica conhecida como fósforo preto que se comporta como um semi-metal, apresentando estrutura cristalina) multivalente pertencente à série química do nitrogênio (grupo 15 ou 5 A) que se encontra na natureza combinado, formando fosfatos inorgânicos, inclusive nos seres vivos. Não é encontrado no estado nativo porque é muito reativo, oxidando-se espontaneamente em contato com o oxigênio do ar atmosférico, emitindo luz (fenômeno da fosforescência).
O fosforo é o único macronutriente que não existe na atmosfera, se não unicamente quando encontrado em forma sólida nas rochas.
Ao mineralizar-se, é absorvido pelas raízes das plantas e se incorpora a cadeia trófica dos consumidores, sendo devolvido ao solo, nos excrementos ou através da morte. Uma parte do fosforo é transportada por correntes de água. Ali, se incorpora na cadeia trófica marinha ou se acumula e se perde nos solos marinhos, aonde não pode ser aproveitada pelos seres vivos, até que o afloramento de algas profundas possam reincorporá-lo na cadeia trófica. A partir do "guano" ou excremento de aves pelicaniformes, o fósforo pode ser reutilizado como "guano" reiniciando um novo ciclo.
Aplicações[editar | editar código-fonte]
O ácido fosfórico concentrado, que pode conter entre 70 e 75% de pentóxido de fósforo (P2O5) é importante para a agricultura, já que forma os fosfatos empregados para a produção de fertilizantes.
Os fosfatos são usados para a fabricação de cristais especiais para lâmpadas de sódio e no revestimento interno de lâmpadas