Quimica
Segundo o World Wide Fund (http://www.wwf.org/) o limite de crescimento do planeta já foi ultrapassado em 20%. Isso significa que o consumo da população mundial excede em 20% a capacidade do planeta em produzir recursos a partir de fontes renováveis. Em outras palavras, a pegada ecológica é 20% maior que a biocapacidade instalada (PEREIRA,2008).
Dois dos índices de sustentabilidade mais importantes no cenário científico, a pegada ecológica e a renovabilidade emérgetica (ODUM, 1988), já evidenciaram o fato dos grandes centros urbanos possuírem baixa sustentabilidade.
A queima de combustíveis fósseis provoca emissões de dióxido e monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio (Nox) e compostos sulforados, largamente associados a problemas como efeito estufa e chuva ácida. No Brasil, o consumo anual de diesel é da ordem de 30 bilhões de litros/ano, sendo evidente a necessidade de se adotar diversas fontes de energia renovável para suprir esta e outras demandas por energia de fonte não renovável (JÚNIOR et all, 2003).
A busca pela sustentabilidade da Terra passa por diversas estratégias, como a melhoria da eficiência dos processos atuais de utilização energética (HAWKEN, LOVINS e LOVINS, 1999), a conservação e recuperação dos recursos naturais, a recuperação, reuso e minimização de resíduos (Neto e Rossi, 2000) e o uso de sistemas integrados de produção de energia e alimentos baseados em processos que utilizem energia e insumos renováveis.
O desenvolvimento de tecnologias sócio-ambientais para recuperação e uso de resíduos em novos processos, que possa ser replicada através de pequenas unidades, operadas por mecanismos de fomento à pequenas e médias empresas ou pequenos e médios empreendimentos associativos, situa-se como uma dessas estratégias de desenvolvimento local sustentável, geração de trabalho e renda (MARCONSIN, 2008), tendo na parceria Poder Público nas três esferas – Federal, Estadual, Municipal - e