Quimica
Histórico 1777: Bergman propõe pela primeira vez a expressão Química Orgânica, caracterizando como orgânicos os compostos presentes nos organismos vivos e inorgânicos os do reino mineral.
1807: Berzelius reforça a teoria de Bergman ao afirmar que as substâncias orgânicas, extraídas dos seres vivos, não poderiam ser
produzidas em laboratório, pois somente os seres vivos eram dotados de uma força misteriosa capaz de sintetizar estes compostos (Teoria da Força Vital).
1828: Wöhler, ao aquecer cianeto de amônio, um sal inorgânico, provocou uma reação que produziu uréia, um composto orgânico
presente na urina. A Teoria da Força Vital foi abalada. O
Cianeto de amônio
NH4CNO
H2N – C – NH2
Uréia
1860: Berthelot publicou um livro no qual mostrou que todas as classes de compostos orgânicos conhecidos na época poderiam ser sintetizados artificialmente. A Teoria da Força Vital foi
totalmente esquecida e surge uma nova definição para Química
Orgânica (Q.O.).
Q.O.: ramo da química que estuda os compostos que contém carbono, chamados de compostos orgânicos. 1859: Kekulé sugere três características fundamentais sobre o átomo de carbono (Postulados de Kekulé):
I. O carbono é tetravalente: por ser um ametal da família 4A, o carbono possui
4 elétrons na camada de valência e por isso precisa fazer 4 ligações afim de adquirir estabilidade energética de acordo com a teoria do octeto (um átomo é estável quando possui sua camada de valência preenchida com 8 elétrons, ou 2 no caso da camada K). Estas ligações podem estar dispostas de várias maneiras, como: – C– ou – C–
ou
– C
Obs: Valência do átomo de outros elementos comumente encontrados nas cadeias carbônicas:
Elemento H O S N P
Número de ligações 1 2 2 3 3
II. As quatro valências do carbono são equivalentes: observe as quatro
representações possíveis para o clorometano (CH4Cl):
As 4 estruturas representam a mesma molécula, pois as valências do