Quimica Organica
O estudo dos compostos dos outros elementos químicos é feito na Química Inorgânica.
Durante muito tempo, a Química Orgânica foi considerada como a química dos compostos sintetizados por organismos vivos (animais e vegetais).
O primeiro pesquisador a diferenciar a Química Orgânica da Inorgânica foi Bergman (Torbern Olof) em 1777, que fazia a distinção entre produtos minerais e produtos de origem biológica.
Em 1808, Berzelius empregou pela primeira vez o nome Química Orgânica. Em 1827 publicou um tratado sobre essa parte da Química.
Imperava na época a Teoria da Força Vital , segundo a qual os seres vivos dispunham de uma força que seria a responsável pela síntese de compostos orgânicos . Desta maneira, os compostos orgânicos seriam obtidos apenas de seres vivos, não se admitindo a possibilidade de virem a ser sintetizados em laboratório.
Em 1828, Wõhler, discípulo de Berzelius, aqueceu cianato de amônio e obteve a ureia.
Como o cianato de amônio era considerado inorgânico e a ureia era tida como composto orgânico, essa síntese abalou profundamente a Teoria da Força Vital. No entanto, essa ideia ainda perdurou por muito tempo, tendo sido aventada a hipótese de que o cianato de amônio usado por Wõhler teria provindo da calcinação de ossos e, portanto, ainda apresentava a força vital.
No entanto, a partir dessa data, outros compostos orgânicos foram obtidos em laboratório, derrubando totalmente a teoria da Força Vital.
Em 1848, Gmelin (Leopold) chamou a atenção para o fato de que todos os compostos orgânicos continham carbono e em 1859, Kekulé (Friedrich August von) definia a Química Orgânica como a química dos compostos de carbono.
Tradicionalmente, alguns compostos contendo carbono são estudados na Química Inorgânica: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono ( CO 2 ), carbonatos (CaCO 3 ), bicarbonatos (NaHCO 3 ), cianetos (KCN). Existem autores que dão a eles o nome de compostos de transição.
Deve-se notar que muitos compostos orgânicos ainda