Quilombos
Quilombos no Brasil
Blumenau, 26 de junho de 2013.
Introdução As Comunidades Quilombolas no Brasil surgiram através de fugas de escravos nos séculos XVII e XVIII. Ali começa uma história de muitas lutas e sobrevivência.
O que estes fugitivos queriam era viver em comunidade e viver conforme a sua cultura que era africana. Vamos mostrar através deste trabalho, como se desenvolveram estas comunidades. Quais eram as maiores comunidades e o histórico deste acontecimento no Brasil.
2
Comunidades Quilombolas no Brasil A palavra “quilombo” tem origem nos termos “kilombo” da língua Quimbundo e “ochilombo” da língua Umbundo. Há ainda outras línguas africanas com palavras similares que assinalam a mesma coisa. Certos do Brasil, os quilombos também recebiam o nome de “mocambos”. Em seu significado original, “quilombo” se referia a um lugar de repouso utilizado por populações nômades. No Brasil, a palavra tomou uma nova dimensão: chamava-se quilombo uma comunidade de escravos fugitivos. Nessas comunidades vivia-se de acordo com a cultura originalmente africana. Em alguns quilombos, inclusive, tentou-se até mesmo a nominação de reis tribais.
O inicio deu-se no período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e protegidos nas florestas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Eles trabalhavam conforme aprenderam da cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
A estratégia dos quilombos viverem nas matas tinha uma razão lógica. O local de difícil acesso era intencionalmente escolhido para evitar uma recaptura e aqueles que se situavam próximos a estradas garantiam