Questões à luz de Basílio para explicar a gramática gerativista
MORFOLOGIA – DELET PROFESSORA: ANA PAULA ROCHA
ALUNO: TÚLIO BASTOS
1) Produtividade lexical, em variantes da mesma língua, toma o desenvolvimento lexical e os produtos lexicais por caminhos diferentes e próprios. Caminhos estes vistos em função de contextos específicos de caráter cultural, social, econômico e político, sendo vividos na situação autêntica da comunicação, isto é, com base experiencial do uso linguístico, conforme defendido pela linha cognitiva. O termo produtividade é muito discutido na área de estudo das palavras, já que dentro da morfologia muitas coisas são possíveis, e outras ainda mais possíveis que as outras, a isso podemos atribuir à liberdade relativa com que falantes formam novas construções gramaticais com sua utilização. A possibilidade de dizer o que nunca foi dito antes é a propriedade que possibilita a construção e interpretação de novos sinais, isto é, de sinais que não tenham sido anteriormente encontrados e que não constram de alguma lista. Por isso, a morfologia vai ao léxico buscar suas bases para a formação de palavras a partir de novas palavras. Porém, muitos linguístas ainda discutem a similaridade entre produtividade lexical e criatividade lexical.
2) Os critérios usados pelos falantes são as unidades prontas, as palavras que já estão “armazenadas” na memória popular e no subconsciente do falante, fazendo com a aceitação de novos vocábulos seja cada vez mais rígida. Já os critérios usados pelos linguístas são os dicionários, onde todas as palavras existem com suas respectivas cargas de sentido; e, fazendo a aplicação de derivações, podemos obter mais palavras que ainda assim constam no dicionário formal, as palavras não deixam de existir após sofrer alterações, diferente das armazenadas na memória popular.
3) Definimos irregularidade semântica como o significado previsível ou não de um vocábulo, ou seja, a carga