questão social em casas de abrigos institucionais

Essa entrevista foi realizada numa instituição casa lar com o propósito de investigar como se desenvolve o trabalho do assistente social frente as dificuldades para a profissão, mediante a questão social apresentada. Conjecturas foram levantadas para analisar hipóteses acerca da falta de apoio das leis assistencialistas ao acolhimento de crianças e adolescentes.
Foi realizado uma visita em uma instituição casa lar que acolhe crianças e adolescentes de 06 aos 18 anos, vítimas de maus tratos e negligência familiar ou decorrente de abusos de drogas - com o objetivo de verificar as condições as quais elas vivem, como foram parar ali, como é feito o trabalho de assistência social e o enfrentamento da profissão mediante os conflitos gerados pelas questões propostas, o empenho do Estado à solução do problema e quais meios são usados para a solução da questão. Saber também se o profissional encontra barreiras que o impede ou dificulta a conclusão do seu trabalho. Além disso foi observado como é o ambiente em que essas crianças vivem, como: higiene, acomodação, área de lazer e educação.
A princípio, foi observado um ambiente bem cuidado apresentando ótimas condições de higiene, camas confortáveis, todas com roupa de cama em perfeito estado, área de lazer com bastante espaço e brinquedos de uso coletivo bem distribuídos. Horários de estudos bem definidos e várias oficinas para entretenimento e formação de conhecimento aos agregados.
Não foram apresentadas questões de alta complexibilidade perante o trabalho da assistente social em questão, no entanto, a falta de recursos para manutenção dessas casas lares é um problema ocorrente, gerando dificuldades para manutenção e reposição de alguns objetos como camas beliche, guarda-roupas e eletrodomésticos. Outro fato que se faz relevante citar, é o número de crianças superior ao estabelecido por lei que é de 10 pessoas por casa, este, motivado pelo estado que não investe em mais abrigos, faz crescer o número de agregados acima