Norman Bates Vive Uma Psicose Profunda
O pai de Norman faleceu quando ele tinha apenas cinco anos, onde ainda estava vivenciando a fase fálica. O Complexo de Édipo se caracteriza pelo amor excessivo ao sexo oposto e raiva pela figura do mesmo sexo. Nessa fase a criança se sente angustiada por ver que a figura com quem era completamente dependente – no caso de Norman, a sua mãe – não é apenas dele, não vive por ele, mas que existe outra pessoa – que nesse caso é o pai, com quem a mãe divide o seu amor, por isso advém a raiva. Mas, no final dessa fase a situação geralmente é resolvida e acontece a cisão com a figura oposta, que o genitor do mesmo sexo intermediará, mas isso não acontece com Norman. Pela morte de seu pai, a dependência com a sua mãe aumenta e ele se une completamente a ela. Norman e sua mãe viveram uma relação de dependência muito grande durante a infância do Norman, sua mãe era uma pessoa muito rígida e não se identificava com outras mulheres.
Depois de um tempo a sua mãe começa a viver um relacionamento com um homem e a raiva de Norman cresce absurdamente, onde faz a psicose acentuar em sua mente, causando a atitude de assassinato de sua mãe e de seu padrasto. Para não sentir remorso desenterra o corpo de sua mãe e o leva para a sua casa, vivendo com ele. Ele começa a viver uma dualidade muito grande, usando do mecanismo de defesa, a negação. Essa negação da morte de sua mãe é tão grande que ele age como se ela ainda estivesse viva, trazendo ela para a sua mente, emitindo falas de sua mãe através de si, vestindo como ela e até mesmo conversando com ela.
Com a chegada de Marion no Bates Motel, a personalidade de sua mãe dentro