questao palestina
Costuma-se atribuir o termo, também, ao problema dos refugiados palestinos que se viram obrigados a deixar a região quando da criação de Israel, chegando a 900mil na época.
Foto: Antony McAulay / Shutterstock.com
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O conflito se deve ao confronto entre duas ideologias nacionalistas: o Sionismo, movimento judeu surgido no século XIX e que prevê a criação de uma pátria judaica, e o nacionalismo árabe que tomou força com a queda do Império Otomano e culminou com a criação da Liga árabe em 1945.
Os judeus, também chamados de israelitas, israelenses ou hebreus, são um povo de origem semita que teriam migrado para a região da palestina ocupando-a por um longo tempo até que uma grave seca os teria forçado a migrar para o Egito. De lá eles retornam por volta do ano 1200a.C no episódio conhecido como “Êxodo” conquistando a região que acreditavam ser-lhes prometida por Deus e subjugando toda a palestina.
Mais tarde, no episódio conhecido como “Cisma” o reino é dividido e são formados os Reinos de Israel ao norte e de Judá ao sul, com capital em Jerusalém. O Cisma enfraquece os dois reinos facilitando o seu domínio pelos Assírios quando os hebreus são levados para a Babilônia – “1ª Diáspora Judaica” ou “Cativeiro da Babilônia”. Anos depois, Ciro, o rei dos Persas, permite que os hebreus voltem à Palestina onde ainda seriam governados pelos Persas, pelo Império Helenístico (Greco-Macedônico), Egito e finalmente pelos Romanos que os expulsam da palestina intensificando o processo de dispersão dos judeus (diáspora).
Os árabes são descendentes de povos nômades que habitavam a Península do Sinai e na verdade constituem uma infinidade de povos e tribos que habitavam o Oriente Próximo e o Oriente Médio. Com a unificação da Arábia surge de fato a identidade do povo árabe e um dos maiores impérios