Fé cristã e política

Religião e Políticas sempre vêm gerando polemicas na atualidade, tanto separados como, principalmente, juntos. A ligação desses dois termos limita e agride a liberdade da população, pois vai ditar a forma como deve se pensar. Isso ocorre porque desde a formação da sociedade esses valores –política e religião – estão sempre juntos. O que ocorre, por exemplo, com as raízes do cristianismo. Na idade média, por exemplo, o cristianismo dominou boa parte dos feudos que se formavam, influenciado aos interesses do clero.
Com a colonização e a imposição de uma religião oficial para diversas regiões da América fez com que o cristianismo dominasse perante as outras religiões. Trazendo herança para constituir uma maioria da população seguidora desse credo. No Brasil, especificamente, atualmente a constituição se diz laica, mas, muitas vezes, o discurso de cunho politico ainda é fortemente unido à fé cristã e acaba por ocorrer uma agressão àqueles que cultuam outras culturais, ou, um favorecimento aos cristões.
Valores religiosos tratam apenas de ideais de cada individuo em particular, logo, não devem influenciar a politica, pois iria ferir uma igualdade do direito de cada um exercer sua crença. A forma de governar não deve ser influenciada por um valor pessoal, mesmo que esse retrate a maioria, pois, mesmo assim, ainda estaria desfavorecendo as minorias. A população de um país é feito por um todo e não por determinada quantidade. É preciso saber a que ponto a fé cristã ultrapassa os limites estabelecidos e impõem sua crença perante as outras pessoas.
Portanto, definir o que é melhor para uma população inteira a partir de pensamentos religiosos em um âmbito politico é errôneo. Pois ambas dos ternos servem para definir aspectos diferentes e não iguais. Politica define ideais econômicas, nacionais, sociais... De toda uma população e a religião trata-se apenas da espiritualidade pessoal.