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Madeira certificada:
A certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, e no cumprimento de todas as leis vigentes. O FSC é hoje o selo verde mais reconhecido em todo o mundo e para a certificação de uma área florestal é necessário
* Ecologicamente correto: Utilizar técnicas que imitam o ciclo natural da floresta e causam o mínimo impacto, permitindo sua renovação e sua permanência, bem como da biodiversidade que abriga.
* Socialmente justo: A propriedade de uma área florestal e toda a atividade precisa ser legalizada, o que significa pagar todos os tributos e respeitar todos os direitos trabalhistas. * Economicamente viável: As técnicas de manejo florestal requeridas pelo FSC aumentam a produtividade da floresta, garantem a durabilidade dos investimentos, e agregam valor ao produto.
Madeira legal:
A madeira legal como garantia de produto ecológica e ambientalmente correto. No entanto, somente a certificação assegura a extração por meio do manejo florestal.
O termo ‘legalizada’ significa que a extração é autorizada por órgãos ambientais e, assim, o produto possui o Documento de Origem Florestal (DOF). Isso não determina, porém, que a retirada da madeira não afeta o ecossistema. Essa segurança só é dada pela certificação, que garante o menor impacto socioambiental possível no processo de extração. Outro fator importante é que, diferentemente da madeira legal, a certificada pode ser rastreada. O consumidor que adquire madeira com o selo FSC contribui para a sobrevivência da floresta para as próximas gerações. Se utilizada de forma sustentável, a floresta se recupera após um período de 25 a 30 anos. Isso significa que ela não perderá a biodiversidade e tampouco suas funções de regulação do clima.
Fonte:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/certificacao_florestal/