QUEM SÃO ELES?
A educação inclusiva, especificamente relativa às pessoas com deficiência, é um assunto muito discutido. Busca-se constantemente atingir a qualidade para todos os envolvidos que são eles: os alunos com deficiência e seus familiares, professores e equipe escolar, e a comunidade de modo geral. Portanto, uma mudança na prática, se faz necessária. Incluir alunos com deficiência na rede regular de ensino, é bem mais que inseri-los em sala de aula, é dar a eles oportunidades de desenvolvimento, de acordo com as suas necessidades e individualidade, e este é um grande desafio.
Falar de educação inclusiva é muito delicado, é simples no papel, o problema é na prática. São poucas as pessoas com necessidades especiais no ensino regular da rede pública. E não é apenas estarem presente na escola, é a aprendizagem desses alunos que também não está presente, por falta de estrutura das escolas e da rede de ensino, mal preparo dos professores, e vários problemas que afetam a educação como um todo.Quando se trata de Educação Inclusiva de pessoas com deficiência, muitos são os conceitos e pré-conceitos formados na concepção das pessoas. Pouca é a flexibilidade para que se discuta e busque novos caminhos para atingir a inclusão com qualidade.
A inclusão não somente depende da capacidade do sistema escolar (Diretor, coordenador, professores, pais e outros), em buscar soluções para o desafio de colocar tão diferentes alunos em uma mesma sala de aula e proporcionar a eles uma educação que seja também diferenciada, como também fazer de tudo para que nenhum aluno seja excluído com base em alguma necessidade especial (antes portador de necessidades educativas especiais). Segundo Rodrigues (2010), “uma escola se torna inclusiva quando o sistema escolar decide aprender com os alunos o que deve ser eliminado, modificado, substituído, acrescentado nas seis áreas de acessibilidade (Arquitetônica, atitudinal,