quem somos nós
É uma postura clara da neo-modernidade, em que as mais diversas ciência caminham juntas em oposição ao saber fragmentado e esfacelado típico da modernidade. Sentiu-se essa necessidade de reaproximação das ciências consideradas “exatas” e as humanas numa tentativa de rever o projeto moderno de luminar a vida, de melhorar a vida das pessoas, tentar acertar e corrigir o que deu errado no projeto moderno que acabou em inúmeros problemas sociais e ambientais, numa revisão das mais diversas concepções de vida e existência em nosso planeta.
A física que caminhou a grandes passos e trouxe grandes beneficios a humanidade, em seu progresso deparou-se em uma encruzilhada sem saídas metodológicas e possíveis explicações pelas vias empíricas tradicionais.
Não sabemos exatamente o que somos, alem de um amontoado de energia ou informação concentrada.
Como nas categorias da sensibilidade de Kant, estamos limitados ao tempo e espaço, nossa capacidade de pensar esta condicionada por estas.
Não existe matéria, apenas uma “concentração de informação”. È muito similar ao que se diz hoje no paradigma pós moderno da filosofia, mas precisamente no paradigma da linguagem, de que a realidade é linguagem. Não há separação entre linguagem e realidade, a realidade é linguagem, ou como se afirma na física quântica, informação concentrada.