Que sol lindo
Que sol lindo! A lara nada de um lado para outro admirando o incrível mundo submerso dos rios da Floresta Amazônica.
"Aqui se encontra a maior diversidade de peixes ornamentais do planeta" - pensa ela, não se cansando de olhar.
A Amazônia possui a maior rede hidrográfica do mundo. Lá, as viagens são feitas pelos rios com canoas.
O Rio Amazonas surge do encontro das águas pretas do Rio Negro com as águas turvas do Rio Solimões.
A lara nada até a mata várzea, terreno que fica inundado de tempos em tempos na margem do rio. Ali encontra seu amigo favorito, o peixe-boi, o maior mamífero aquático da Amazônia. - Boa tarde, peixe-boi, tudo bem por aqui? - cumprimenta ela com um sorriso. - Olá, Lara, tudo bem. Acabei de almoçar um patrão de capim aquático. Agora vou me divertir um pouco. Gosto de olhar o pequeno jaçanã pulando com seus enormes pés nas folhas das ninfeias! - conta o mamífero aquático. - Ah! Por falar em diversão... Vou brincar na pororoca! - despede-se a sereia.
A Lara adora surfar na pororoca.
Ah! você não sabe que é? Ela acontece quando o mar, o Oceano Atlântico, encontra com o rio, o Amazonas.
O encontro é tão violento que se formam grande ondas que, por onde passam vão arrastando tudo, até barrancos e troncos das margens do rio.
A lara estava se divertindo havia algum tempo, quando, lá de cima de uma enorme onda, avistou um pirarucu nadando em círculos desesperadamente. Sem perder tempo, foi ao seu encontro. - Ei, pirarucu, o que há de errado? - perguntou ela preocupada. - Nosso amigo peixe-boi está em perigo. Há pescadores cruéis tentando capturá-lo - explicou o pirarucu, o maior peixe da floresta. - Rápido, vamos para lá!
Chegaram ao local de mansinho... A Lara tinha um plano em mente? encantar os pescadores com o seu maravilhoso canto.
E não deu outra, os pescadores ouviram seu canto e apaixonaram-se por ela. Logo mergulharam no rio em sua direção. Pareciam estar hipnotizados e já nem