Que Há numa palavra: Pompeu de Toledo
Que Há numa palavra: Pompeu de Toledo. A sempre bem esculpida arte de escrever; típica do articulista. A favor do enunciado sucinto, preciso, claro e com um bom humor incomum de ser detectado nas análises políticas, normalmente sarcásticas, amargas ou agressivas.
No grande e maravilhoso mundo das realizações pessoais, ninguém ignora o valor da palavra e o que ela representa para nossa vida. Palavra de um presidente traduz o sentimento e é uma forma de comportamento de ação e de homens de palavras. Diz que é sim, positivas, exatas, oportunas e precisas.
Acabou o tempo para este ou esta, que aí, estava sentada num imenso tapete de sujeiras. O recrudescimento de eventos e, com eles, de problemas de todas as ordens, embora ampliem as perspectivas sobre a capacidade de outra ou outro, usar o manejo das palavras a favor de nosso povo. É conversando honestamente com os brasileiros e uns com os outros, entre si, inter-sondando pensamentos, trocando ideias, conciliando opiniões, planejando ações conjuntas, estabelecendo planos para a ciência de seu manejo. Ser um verdadeiro presidente.
Para Dilma, o “governo” é só ela.
Prova maior foi a mais absurda entrevista dada por Dilma em todos estes anos. O que é de difícil escolha. Mas, deixa claro e definitivo a disfunção mental que afeta o poste de Lula na presidência.
Dilma afirma que a investigação (e prisão do Paulinho de Lula) se deve ao governo, citando a PF, Ministério Público e até o Judiciário.
Dilma perdeu – ou nunca teve – a noção do que seja órgão de governo e função de estado.
O que contem de desastroso nesta afirmação? O fato assumido que Dilma acredita que tem o poder de determinar investigações sobre crimes, denúncias do MP e até julgamentos. Quando Dilma afirma que o novo escândalo foi “permitido” pelo governo, assume que se julga com poder suficiente para impedir que o ESTADO seja respeitado.
A confusão entre governo e estado já existia desde Lula. Só foi agravada. Agora não só é o GOVERNO quem