Quarta De Poder
1. O Jesus Asceta: essa foi a inspiração para as gerações de monges e eremitas. Eles não O veem diferente de João Batista, já que também
Se vestia com pele de camelo, usava sandálias ou então andava descalço, mastigava gafanhoto com evidente prazer e, ao mesmo tempo, renunciava aos prazeres da mesa e a desfrutar as alegrias da criação de Deus. Digo a vocês que seria difícil conciliar esse retrato com a crítica de contemporâneos de que “Ele veio comendo e bebendo”.
2. Jesus, o Pálido Galileu: essa imagem foi perpetuada na arte medieval e em vitrais. Um Jesus com auréola celestial e uma compleição incolor, os olhos voltados para o céu e os pés sem sequer tocar o chão. Uma visão contrastante da ideia de um Jesus fraco, sofredor e derrotado.
3. Jesus, o Cristo Cósmico: aqui
Ele é apresentado como Rei dos
Reis e Senhor dos Senhores.
Aquele que domina tudo, que mora no Céu, mas que é alienado do mundo. Vemos aqui um deísmo antigo.
4. O Mestre do Senso
Comum: esse é o Cristo construído pelos iluministas.
Um Deus inteiramente humano e nada divino. Ele é simplesmente um mestre moral, um guia popular.
5. O palhaço gospel: entre os músicos do século atual, temos o Jesus que passa o tempo todo cantando e dançando. Desta forma, captam algo da jovialidade de Jesus, mas também de alguém que não leva a sério a Sua missão.
6. O Jesus Cristo Superstar: esse
Jesus é retratado como uma celebridade desiludida. Aquele que entrou em Jerusalém achando que era alguma coisa, mas que no Getsêmani já não tinha tanta certeza assim.
7. O Jesus Negociador: esse é o Deus fundador dos negócios modernos. Pinta-se
Jesus como um garoto propaganda, bronzeado e musculoso, simpático, jovial e sociável. Apresentam-nO como um líder de ardente comunicação, cuja vida inteira foi uma história de conquistas e realizações e cujos ensinamentos enfatizavam os segredos do sucesso nos negócios.
8. O Jesus Economista: pode parecer brincadeira, mas muitos
O colocam como um
economista