Quanto vale a nossa lingua
Recente estudo solicitado pelo Instituto Camões ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Portugal, encarou o desafio de medir essa grandeza, e revela que 17% do PIB do país equivale a atividades ligadas direta ou indiretamente à língua portuguesa.
O índice leva em conta o uso e importância da língua nas mais diversas atividades, nos mais diferentes setores. Administração pública ou privada, relações econômicas, telecomunicações, ensino, cultura, são considerados celeiros onde a língua é ferramenta básica. A burocracia, e o Brasil é um país excessivamente burocrático, exige um uso correto de conhecimentos gramaticais da língua, pontuação, estrutura e vocabulário específico para cada setor.
Atualmente devido ao uso da internet, muitas mudanças estão ocorrendo na nossa língua. “Assassinar o português” virou uma fala comum ao vermos como são escritas certas palavras no ambiente virtual, usuários, adolescentes ou não estão criando um sistema gráfico a partir de abreviações e total ausência de sinais o que gera um mecanismo próprio e individualizado de uma geração para comunicação. Entretanto, é preciso ter em mente, que a linguagem correta ainda é, e sempre será uma necessidade na forma de comunicação e expressão de um povo. A organização correta do falar define padrões culturais e sociais.
O Brasil é o único país de língua Portuguesa da América, fortemente influenciado pela linguagem indígena e dos europeus, o que explica as diferenças regionais do Nordeste e sul. Língua oficial também de Portugal, em 1986, o país passa a integrar a comunidade econômica europeia e a língua Portuguesa passa a ser adotada como um dos idiomas oficiais da organização.
Atualmente, o português é língua oficial de oito países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste). Em cada um desses locais as características culturais e os regionalismos são observados, criando uma