Quantificação de DNA
A qualidade e quantidade de DNA devem ser examinadas após a extração, além de verificar a possibilidade de degradação (JUNG et al, 1991; HOFF-OLSEN et al, 1999).
O DNA pode ser quantificado por espectrofotometria em espectrofotômetro a 260 nm, sua pureza pela relação 260/280 nm e a sua integridade pode ser avaliada em géis de agarose. No entanto, esses métodos avaliam a quantidade geral de DNA, seja ele humano ou de outro tipo. Quando se refere às amostras utilizadas em investigação criminal ou passíveis de degradação e contaminação, recomenda-se a utilização da quantificação de DNA de humano (INTERNACIONAL SOCIETY FOR FORENSIC HAEMOGENETICS - ISFH, 1992).
Essa quantificação pode ser realizada por hibridização de uma sonda utilizando-se um determinado lócus (D17Z1) em uma amostra de DNA imobilizada em uma membrana de náilon – dot blot (WALSH et al., 1992; ANDERSEN, 1998), e por kits comerciais como, por exemplo, o AluQuant™ human DNA quantitation system (WAYE et al, 1989; HOFF-OLSEN et al, 1999; MANDREKAR et al., 2001; SCHNEIDER et al, 2004; BUTLER, 2005).
Apesar de essas técnicas serem mais complexas e caras que a espectrofotometria, elas quantificam somente o DNA humano, pois possuem sondas específicas para o mesmo. Tal característica pode ser imprescindível em casos forenses que haja a possibilidade de contaminação de DNA externo. No entanto, muitas vezes não é utilizada, pois há a necessidade de 5 a 10μL de produto de DNA, o que muitas