Quando a empresa é verde

A sociedade moderna descobriu as coisas ruis do progresso. Entre elas está a degradação do meio ambiente, representada pelo impacto da atividade industrial sobre os elementos arquetípicos: o ar, a água, o fogo e a terra. O que a atividade industrial esta fazendo com esses elementos é uma questão de sobrevivência da humanidade que extrapola as classes sociais, as diferenças étnicas e as barreiras culturais.
É por essa importância que a comunicação que as empresas fazem sobre o seu relacionamento com o meio ambiente é algo que deve sempre estar ao alcance das mãos, dos olhos de todos os sentidos da sociedade. Principalmente dos chamados públicos formadores de opinião: a imprensa, a intelectualidade, os políticos, as Organizações Não Governamentais (ONGs), os empresários, entre outros. Esses públicos espeiais têm a capacidade e informar e mobilizar toda a sociedade. Por isso, é fundamental que eles sejam informados corretamente pela comunicação ecológica das empresas.
Dentro desses públicos especiais estão as ONGs. Muitas delas surgiram para atuar em áreas em que os governos se mostraram incapazes e desinteressados. O surgimento e o crescimento das ONGs se deu, principalmente, nos anos 70.
No Brasil, em 1994, quase metade delas atuava na área da ecologia. O Greenpeace - a maior ONG do mundo, com escritórios em 29 países e 5 milhões de associados - atua no Brasil desde 1992. Outro dado sobre esse público mostra que quase 90% dos membros das ONGs brasileiras concluiram um curso universitário. Ou seja, além de milhares, as ONGs são formadas por um público com todas s condições de influenciar e formar opinião.
No Brasil, como no resto do mundo, as ONGs e as pessoas preocupadas com a questão ecológica foram, respectivamente, formadas e influenciadas por nomes que se tranformaram em verdadeiros ícones da tragédia ecológica: Minamata, Seveso, Novossibirsk, Three Mile Island, Vila Socó/Cubatão, Bhopal e desastre do Exxon/ Valdez. Em todas estas tragédias personagens