Qualquer coisa
Comecei o árduo trabalho de me desenroscar... dele. Deus! Por que eu nunca me lembro do nome deles? Ele se mexeu e me apertou mais a ele. Suspirei frustrada e ele perguntou aonde ia. Menti alegando estar apertada para usar o banheiro. Ele me soltou e eu esperei no banheiro até que ele roncou. Roncou! Recolhi minha roupa espalhada no quarto e fui pra sala me vestir. No caminho enviei um sms pro Jota, meu taxista, passando o endereço.
Nós tínhamos nosso combinado. O ponto dele não tinha movimento à noite, então, ele sempre estava disponível pra me buscar na casa dos caras com quem eu dormia e eu não precisava andar com dinheiro para corrida. Pagava no fim do mês.
Confesso que as minhas fodas eram sempre boas e algumas chegavam a espetaculares, mas nada superava chegar a casa, tomar uma ducha e me jogar na minha cama inteirinha só pra mim. Na posição que eu quisesse e sem nada mole grudado na minha bunda. Eu odeio isso.
Acordar sozinha e na minha casa também era um ponto bom. Sem cobranças, sem lagrimas, sem momentos românticos, sem pedidos de numero celular ou a proposta de um novo encontro. Era só a boa e velha foda sem compromisso que satisfazia a ambos.
Entrei no quarto todo rosinha da minha bebê e sorri olhando seu sono calminho. Beijei suas bochechas gordas. Usei a porta de ligação entre os nossos quartos para ir para o meu e entrei no chuveiro. Acordei na manhã seguinte ainda nua.
Olhei no relógio e constatei que tinha tempo suficiente para me arrumar e chegar cedo a consulta da minha bebe. Quando já estava no carro