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1. INTRODUÇÃO

Câncer é uma denominação genérica para um conjunto de mais de 100 doenças que possuem em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e orgãos. As causas de câncer são variadas podendo ser externas ou internas ao organismo estando ambas interrelacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas (INCA, 2009).
No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 serão válidas também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de aproximadamente 385 mil novos casos, divididos entre os vários tipos de câncer (pele, mama, próstata, pulmão, colo do útero, cólon e reto). Destes cerca de 27 mil casos serão de pulmão. Mais precisamente 17.210 novos casos de câncer de pulmão em homens e 10.110 em mulheres no ano de 2012. Esses valores correspondem a um risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e 10 casos novos a cada 100 mil mulheres, conforme (INCA, 2012).
O INCA (2012) mostra que o câncer de pulmão era considerado uma doença rara até o início do século XX. Desde então, sua ocorrência aumentou rapidamente e essa neoplasia se tornou a mais frequente na população mundial e a causa mais importante de morte por câncer no mundo.
O fator crucial de ocorrência desse tipo de câncer é marcado pela grande exposição ao tabagismo acometido no passado. Segundo INCA (2012), na maioria das populações os casos de câncer de pulmão que possuem o tabaco relacionado representam 80% ou mais dos casos desse tipo de câncer. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver o câncer. Em geral, as taxas de incidência do câncer de pulmão em um determinado país refletem diretamente ao consumo do cigarro.
São apontados pelo INCA (2012) como outros importantes fatores de risco